domingo, 4 de fevereiro de 2018

O Livrinho que era triste



          A Cordelaria Flor da Serra coloca a disposição do público o folheto de cordel "O livrinho que era triste", de autoria de Josenir Lacerda, tendo na capa xilogravura de Maércio Siqueira.           
          A Cordelaria ver com enorme contentamento, entrar por sua porta editorial uma poeta do peso de Josenir Lacerda, trazendo malas abarrotadas de poesias. A poetisa, atendendo a proposta da editora, que é escrever com qualidade, nos presenteia com textos maravilhosos, como esse, "O livrinho que era triste".
           A poeta, nesse cordel, faz uma viagem ao mundo do imaginário fantástico e cria um livrinho tristonho, esquecido pelos leitores, principalmente os pequenos. Como ela nos faz ver, nos seu versos, o livro só é alegre quando é lido, quando é folheado, quando é consumido. Sem essa ação humana de ler, o livro é um artefato como outro qualquer. Porém quando ele é lido, ganha vida, ganha alegria ao realizar as mais fantásticas viagens de quem os ler.
           Esse livrinho do poema da Josenir era triste exatamente por não ser lido, não ter tido ainda a oportunidade de realizar a viagem fantástica de algum leitor. "O livrinho que era triste", cordel destinado às crianças, tem o poder encantatório de sensibilizar também a adultos. Deguste alguns versos do poema e para saborear a obra completa, compre diretamente da autora, se estiver no Crato ou faça seu pedido pelo E-mail cordelariaflordaserra@gmail.com ou ainda pelo WhatsApp (085) 999569091, enviamos pelo correio.

A fada da inspiração
É dos livros protetora;
Faz companhia aos poetas,
Da leitura, é defensora;
Cúmplice dos escritores,
Boa amiga dos autores;
Na criação, é doutora.

Dessa fada inspiradora,
Ganhei um dia um presente
Que, com carinho, guardei
No velho arquivo da mente.
Pensando, então, na criança,
Abro o baú da lembrança
E oferto a todas, contente.

É uma singela história
Que a fadinha me contou.
Com voz doce e carinhosa,
Paciente ela narrou
Como se fosse um recado
Ou um bilhete falado
Que alguma vovó mandou.

E assim começa a história
Como aquelas de Trancoso,
Que as nossas avós contavam
Em dia frio e chuvoso.
E mesmo a criança arisca,
Nesse momento, nem pisca, 
Ouve o conto fabuloso.

Ouçam bem: era uma vez
Um livro muito tristinho
Que vivia numa estante
Abandonado, sozinho,
Ansioso como quem
Espera por um alguém
Para ser seu amiguinho.

A história, ao som da rima e da métrica, continua por mais 27 estrofes. Para sentir a sutileza desses versos, entrando no mundo fantástico da imaginação, faça seu pedido e receba seu folheto em casa.

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